A farmacêutica EMS apoia as pesquisas fornecendo os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina.
A iniciatuva, chamada de Coalizão Covid Brasil, contará com 40 a 60 hospitais do país para realizar três pesquisas. A primeira, Coalizão I, envolverá pacientes de menor gravidade internados por Covid-19. Nestes pacientes será avaliado se a hidroxiclorquina é eficaz de melhorar o quadro respiratório. Também será avaliado se adicionar o medicamento azitromicina, que pode potencializar a ação da hidroxicloroquina, com o objetivo de verificar se a azitromicina tem efeito benéfico adicional, com potencial de melhorar os problemas respiratórios causados pelo novo coronavírus. Serão incluídos nesta primeira fase 630 pacientes.
A segunda pesquisa, Coalizão II, envolverá casos mais graves, que necessitam de maior suporte respiratório. Nesta, todos os pacientes receberão o medicamento hidroxiclorquina, com o objetivo de verificar se a azitromocona tem efeito benéfico adicional, com potencial de melhorar os problemas respiratórios causados pelo novo coronavírus. Os centros participantes são os mesmos e serão incluídos em torno de 440 pacientes.
O terceiro estudo, Coalizão III, avaliará a efetividade da dexametasona, uma medicação com ação anti-inflamatória, para pacientes com insuficiência respiratória grave, que necessitam de suporte de aparelhos (ventilador mecânico), para respirar. Nesta pesquisa serão incluídos 284 pacientes.
Todos estes estudos serão liderados de forma simultânea pelas instituições HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês ea rede de pesquisa BRICNet. Os resultados, que deverão estar disponíveis em 60 a 90 dias, são essenciais para fornecer o melhor tratamento aos pacientes com a COVID-19 no Brasil.
Fonte: Departamento de Comunicação CRF-SP através do HCor